Sustentabilidade corporativa e seus desafios
- Alexandre Quintela
- 15 de jan. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 26 de jun. de 2024

Sugestão ou necessidade? Qual o peso e a importância que as letras – ESG – possuem quando são combinadas? Eu respondo: elas podem impactar muito o seu negócio, seja positiva ou negativamente.
Antes de mais nada é bom esclarecer o que esse termo significa. A sigla em inglês “Environmental, Social and Governance” associa três conceitos bastante claros. Em português, sua tradução é Ambiental, Social e Governança.
Esse tema, que teve início em 2004, quando o Pacto Global firmou parceria com o Banco Mundial para motivar e fazer com que as empresas repensassem as suas ações relacionadas ao meio ambiente e à sociedade, tem sido bastante discutido em todo o mundo. Em solo brasileiro, essa pauta começou a ser falada com mais frequência a partir de 2020, quando a pandemia do Covid-19 assolou o planeta.
Apesar de toda essa celeuma e de muitas escolas ensinarem à população sobre questões ambientais, como plantio de árvores, uso consciente da água e reciclagem de lixo, aqui no Brasil esse assunto está muito atrasado na questão das boas práticas, o que quer dizer que a grande maioria da sociedade ainda precisa realmente de ações mais rápidas e efetivas que tragam resultados nítidos.
Pensando nisso, o desafio que a comunidade e as empresas de pequeno, médio e grande porte atualmente têm – veja que trouxe o debate para todos os negócios, independente de seu segmento e porte – é entender de fato e aplicar técnicas de sustentabilidade de maneira a incorporar suas ações no dia a dia, fazendo com que suas soluções sejam a base da evolução de comportamentos e criação de outros negócios.
Infelizmente ainda há grandes entraves para a inserção de boas práticas regulares na gestão empresarial, pois o que se vê é muita desinformação ou atividades que exigem investimentos exorbitantes de implementação.
No entanto, digo, como diretor da Oracullum Intelligence Business e como mentor de negócios há mais de 30 anos no mercado, que é possível sim ser sustentável de forma estratégica, eficiente e atrelada à realidade do seu fluxo de caixa.
Ter uma empresa ESG hoje é um dever de todo e qualquer cidadão, pois demonstrar interesse e agir de forma assertiva para o benefício do coletivo, além de colaborar com melhorias relacionadas à saúde, à alimentação, à moradia, à segurança e à natureza, empreendedores poderão também ter um retorno financeiro a médio e longo prazo.
Estima-se que até 2030, ou seja, muito em breve, o mercado de crédito de carbono esteja a todo o vapor e, com isso, poderá movimentar milhões de dólares em todo o mundo. Essa nova “moeda” – mecanismo monetário que representa a redução de uma tonelada métrica de CO2 – só poderá ser obtida através de iniciativas e projetos que trabalharem para reduzir as emissões.
Nesse contexto, cada ação passará por uma avaliação rigorosa de órgãos públicos para garantir a legitimidade e precisão de seu resultado.
O tempo está correndo...
De acordo com matéria divulgada pelo Portal Terra em meados desse mês, o especialista e secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas, Simon Stiell, enfatizou que a humanidade tem 2 anos para salvar o planeta, isso porque a emissão exacerbada de gases de efeito estufa aumentaram em um nível recorde.
A pergunta que deixo aqui ao meu amigo (a) leitor (a) é: Seu negócio está preparado para o ESG?
Eu posso ajudar você a ter rentabilidade na sua empresa e inseri-la de maneira responsável e segura neste meio.
ESG não é trend, uma moda passageira, é benefício para você e para o mundo.




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